Publicada em 25/10/2018 às 15h41| Atualizada em 05/11/2018 às 12h55
Vivemos dias complicados, nestes momentos que antecedem o segundo turno de nosso pleito... Extremismo, fakenews, amizades desfeitas, discursos de ódio, desrespeito aos diferentes pontos de vista.
Está cansativo, sério...
É praticamente impossível conversar, assistir notícias ou entrar em redes sociais...
Ou você pensa comigo, e apoia o meu candidato, ou você é meu inimigo!
Calma, gente!
Que eu lembre, o voto é secreto e eu AINDA tenho o direito de votar em quem EU QUISER.
Ou de não votar em ninguém, se assim for a minha vontade. Pois, por incrível que pareça, também temos o direito de não nos sentir representados por nenhum dos candidatos ou propostas apresentadas.
Você tem que assumir uma posição! É luta do bem contra o mal!
(Engraçado que ambos os lados dizem isso, pois o “mal” está sempre no outro...)
Olha, essa história de “ter que” é muito relativo... Não sou obrigado a nada...
Vamos nos ater aos fatos: não teremos um salvador da Pátria, ganhe quem ganhar... Não teremos nenhum paladino da justiça, pois no meio político não existe santo...
Então, não projete em A ou B, coisas que são de sua responsabilidade, pois ser éticos e justos, deve partir de cada um de nós.
Lembremos do primordial: RESPEITO...
Quer votar no candidato A? Tudo certo!
Quer votar no candidato B? Tudo certo também!
Não quer votar em ninguém? Ótimo!
Estamos exercendo nosso direito, e é essa a mágica da democracia.
Agora, se você quer convencer alguém a ter convicções iguais as suas, argumente.
Argumente pautado em fatos, argumente pautado no respeito.
Discuta suas ideias de forma madura e inteligente.
Não xingue ninguém por pensar diferente.
Não taxe ninguém disso ou daquilo por pensar diferente.
Nosso país precisa urgentemente de uma mudança de cultura e postura, e não vai ser na base da ofensa e do xingamento que conquistaremos isso...
Cada brasileiro deve “ser” esta mudança, e a base de tudo será o respeito.
Tudo começa com ele, pois imaginando como eu gosto de ser tratado, fica fácil de balizar a forma de me relacionar com o outro.
Isso que mencionei na frase anterior chama-se EMPATIA.
Já imaginou que lindo: respeito leva a empatia, que leva a mais respeito...
Elevaríamos nossas relações a um outro patamar...
Mas vendo as coisas como estão, noto que temos um longo caminho a trilhar para chegar neste estágio sonhado.
Mas, sonhar não custa nada...
E se alguém perguntar, na minha humilde insignificância: quem sou eu divagando dessa forma?
Responderei:
Ah, sou apenas um simples eleitor, sonhando com um país melhor...
Por Jones Felipe dos Santos | funcionário público
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